quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Profile: Tente falar "New Wave Of British Heavy Metal" três vezes rápido!
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Raio X: The Land’s Revenge – A “Terra” dá voltas!
domingo, 27 de novembro de 2011
Review: Break the Silence - O CD no qual você pode cantar junto com os riffs!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Raio X: Face the Emptiness - A história acabou antes mesmo de começar
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Storyteller: Blind Guardian – Bard’s Song
Olá leitor, quem escreve é Bruno Almeida, sou amigo do Vinicius há tanto tempo quanto posso lembrar, estou escrevendo meu primeiro texto no seu blog e espero que todos gostem. Na realidade proponho mais que um texto, quero criar uma experiência. Gosto muito de escrita artística, criar contos e coisas assim, e essa será minha contribuição ao blog. Mais uma vez, espero que gostem.
O alvoroço era constante e as pessoas se amontoavam ao redor de mesas, havia todo tipo delas, dos lugares mais longínquos: homens do sul, do norte, pessoas que não sei dizer bem ao certo da onde eram. Já estava ali há algum tempo e encostado em um canto da bancada apenas observava; pessoas em cima da mesa, com canecos levantados ao alto, entoando canções de suas regiões; homens gritando e simulando o que seria um abate de um grande animal; pessoas se empurrando, se estranhando, rindo e bebendo. Até que aconteceu. Ao meu lado ele passou ainda tímido, me pediu licença com sua mão e atravessou todo aquele mar de gente em direção ao que seria um protótipo, mal acabado, de um palanque.
O homem subiu na estrutura e sentou em uma cadeira que estava a aguardar por ele. O salão se calou ao vislumbrar sua presença. Lentamente o tumulto se tornou um murmúrio, para então se calar secamente e o único ruído que restara era o vento frio do inverno que assobiava nas janelas. O homem retirou seu instrumento de corda de uma mochila de couro. Olhou atentamente ao rosto de cada um, posicionou suas mãos e então começou sua canção.
Introdução violão
Agora todos irão conhecer
Os bardos e suas canções
Quando as horas se passarem
Eu fecharei meus olhos
Em um mundo distante
Nós poderemos nos encontrar novamente
Mas agora ouça minha canção
Sobre o surgimento da noite
Vamos cantar a canção dos bardos
A música falava de heróis do passado. Heróis que viveram as mais revoltas aventuras, em lugares tão gélidos quanto as montanhas do sul, até lugares tão áridos quanto os desertos do oeste. Ascendia os espíritos dos corajosos heróis, nos lembrava dos seus grandes sacrifícios, das batalhas mortais e dos dolorosos fardos. Os heróis se foram, mas seus feitos ficaram imortalizados nas canções dos bardos.
Não sabemos o nome daquele que canta e nem ele quer que saibamos. Não se atente aos detalhes, não o julgue e não pergunte, apenas ouça e viaje em seus contos. Seus mitos não foram escritos e jamais serão, suas parábolas devem ser entoadas por aqueles que revivem os momentos através da música. Portanto, apenas ouça.
solo violão
Existe apenas uma canção
que está em minha mente
Contos de homens corajosos
Que viveram longe daqui
Agora as canções dos bardos terminaram
E é tempo de partir
Ninguém te perguntará pelo nome
Daquele
Que conta a história
O amanhã nos levará para longe
Distante de casa
Ninguém nunca sequer saberá nossos nomes
Mas as canções dos Bardos vão permanecer
Amanhã tudo será conhecido
E você não está sozinho
Então não tenha medo
No escuro e no frio
Porque as canções dos Bardos irão permanecer
Todas elas irão permanecer
Se de súbito a música começou, inesperadamente também terminou. As notas ressoavam ainda na madeira velha que estava em todo lado, um espírito da música continuara mesmo após seu fim. Os olhos ainda atentos de seus ouvintes imploravam por mais alguns acordes, mas eu entendo por que a música teve de cessar, eu ainda quero aquelas fábulas e jamais as esquecerei, pois eu sei... Sei que queria viver aquelas histórias.
Em meus pensamentos e em meus sonhos
Estão sempre em minha mente
Aquelas canções de hobbits, anões e homens
e elfos
Venha, feche seus olhos
Você pode vê-las também
domingo, 20 de novembro de 2011
Review: Animal - Ah ... o nome já diz tudo!
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Universo Headbanger: A temida e implacável Morte
O desenvolvimento científico e a consequente apropriação da Natureza mudaram a nossa relação com o conhecimento. Vários mistérios receberam respostas elegantes e lógicas. Hoje temos boas teorias científicas para questões polêmicas como a origem do universo, as forças que regem o movimento, a origem das espécies, o funcionamento fisiológico de nossos corpos etc. Esse tipo de conquista acabou gerando uma sociedade, principalmente no ocidente, mais materialista. Não confunda com aquele materialismo pejorativo no qual a pessoa valoriza mais os objetos do que as outras pessoas, o materialismo que falo aqui é o filosófico, no qual se compreende que tudo que existe é formado por matéria ou reduzível a processos de natureza material. Com essa visão mais materialista do mundo, um problema fica em aberto dentro do imaginário social: O que acontece depois da morte?
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Raio X: Yesterday Don't Mean Shit - Porque amanhã é o dia que temos que encarar
Não há nada especial nisso
Isso existe quer você nasça ou não
Pessoas dotadas com talento não são grande coisa
Bem-vindo à morte de um século.
Porque o ontem não significa nada
O que aconteceu, aconteceu e não há nada no meio
Ontem não significa nada
Porque o amanhã é o dia que você tem que encarar
Não há como voltar ao passado
Ontem não significa nada
Ontem não significa nada
Reviver velhas avaliações
É uma ferramenta inútil de confusão
Não prenda sua respiração para se virar
O que aconteceu, aconteceu e não há nada no meio
Ontem não significa nada
Porque o amanhã é o dia que você tem que encarar
Não há como voltar ao passado
Ontem não significa nada
Ontem não significa nada
Eles irão te falar sobre culpa
E na hora certa você enfrentará a escuridão
Mas a escuridão é uma amiga para você
Abrace e voe através da loucura
Voando passados Deus, guerras e conflitos
O opressor em você
Arando pelas mentes e paranoia
O opressor em você
O opressor está em você
Porque o ontem não significa nada
O que aconteceu, aconteceu e não há nada no meio
Ontem não significa nada
Porque o amanhã é o dia que você tem que encarar
Não há como voltar ao passado
Ontem não significa nada
Ontem não significa nada
Ontem não significa porra nenhuma
Para te proteger e eu guardarei pra mim mesmo
É assim que tem que ser!