Olá leitores! Hoje quem “vos
posta” sou eu, chamo Guilherme Euripedes, amigo do Vinícius de tempos
inacabados e pedi espaço aqui no Filosofia Metal pra tirar um pouco do preto e
acrescentar um pouco de verde nesse Heavy Metal aqui! Espero que gostem do
post, reflitam e comentem sobre. Salute!
Eu me lembro quando
este jogo começou há muito tempo atrás
Nossa relação era
muito melhor do que é hoje
Antes havia muito
respeito por ambas as partes do jogo
Agora parece que vocês
esqueceram tudo isso.
Vocês têm ido muito
longe sem olhar para trás
Vocês precisam se
lembrar: sem mim suas vidas decairão
Eu pensei que vocês pudessem
aprender com as coisas que se passaram
Eu estava esperançosa
por uma estrada de beleza eterna
Agora é minha vez de
lhe mostrar quão forte é minha vingança
Sem meu carinho e meu
amor vocês cairão. Vocês vão ver.
Seria tão fácil para
ambos se vivêssemos bem
E eu nunca lhe pedi
muito – Nunca, Nunca...
Apenas pedi por
atenção, união, amor e parceria
Vocês vêm matando
partes de mim dia após dia
Rios, mares, lagos
vocês têm sujado,
Madeira, árvores,
animais vocês têm matado
Por que você não tira
de mim apenas o que precisa?
Nossa existência seria
maravilhosa meu amigo...
Esse é o último aviso
que eu lhe dou:
Mude o modo que você
age
Na terra eu estou.
Esse é o último aviso
que eu lhe dou:
Mude o modo que você
age
Na terra eu estou.
Quem de nós que nunca parou pra
pensar sobre Sustentabilidade, futuro da humanidade na Terra e futuro da Terra
com a humanidade que atire a primeira pedra.
Um dos assuntos TOP 3, ou mesmo
TOP 1, das discussões políticas/econômicas mundiais é a questão do
Desenvolvimento Sustentável, ou como hoje tem sido generalizado,
Sustentabilidade.
Creio que uma introdução ao
assunto seja desnecessária, já que se estão sendo capazes de ler este post num
site da Internet, certamente em algum momento já foram de alguma forma
inseridos a este assunto. Não saber que não só a Empresa X, mas o Mundo carece
de um plano de Desenvolvimento Sustentável é como nunca ter ouvido falar dos
famosos Beatles, ou de um homem menos famoso, Jesus.
Qualquer coisa pode ser
considerada ou não “sustentável” e existem alguns fatores que conceituam algo
como tal, o: economicamente viável, socialmente justo, culturalmente diverso e
o ecologicamente correto. E é sobre este último principalmente que o Tuatha de
Danann vem retratar com esta música.
Claramente “The Land’s Revenge”
vem para dar um recado muito importante pela própria Mãe Natureza. Como mostrado
nas últimas estrofes, se não mudarmos nosso jeito de agir, conheceremos de fato
a “vingança da terra”.
Voltamos nossa atenção para temas
como o Aquecimento Global, Camada de Ozônio e Efeito Estufa, problemas mais
“palpáveis” e controversos, afinal muito cientistas afirmam que os
ambientalistas, ONGs, Governos e outros cientistas estão exagerando quanto à
grandiosidade do problema e, não suficiente, chegam a declarar que este é um
problema pequeno comparado com o que o Planeta já passou. De fato é sim... O
Planeta já passou por momentos mais difíceis, mas o que me assusta é como o
Planeta vai resolver isto. Porque o problema não são os assuntos estudados, mas
sim aqueles que estudam. O problema somos nós. Seres Humanos.
Não tiro a razão dos que dizem que
o clima da Terra se move em ciclos e o aquecimento global é um fenômeno natural
e normal. Mas outros problemas como a impermeabilização desprogramada do solo,
despejo de dejetos químicos e tóxicos nos ar e na água, desmatamento acelerado,
exacerbado e descontrolado, destruição de habitats naturais (consequentemente a
dizimação da biodiversidade), derramamento de petróleo no mar... entre dezenas
de outros problemas ambientais NÃO são naturais, portanto não são previstos
pela Mãe Natureza, e assim ela não vai saber remediar.
Ouvindo a música e acompanhando
sua voz, melodia e ritmo nos sentimos como transportados para as épocas onde o
homem vivia ainda em clãs nômades, em perfeita comunhão com a natureza,
tratando-a como deusa e respeitando suas necessidades. Mas com o constante
progresso, principalmente após as Revoluções Industriais, vemos esse “jogo”
saindo do equilíbrio e a corda sendo puxada mais forte por nós, seres humanos,
juntamente com a música aumentando sua velocidade e deixando o clima mais pesado,
como agora quando lemos as notícias na internet/jornal. Mas lembre-se, a corda
sempre quebra do lado mais fraco, e acreditem, o lado mais fraco somos nós.
Essa “mãe” não vai ter dó de expulsar o filho de casa por desobediência...
Acreditamos sermos não somente
parte do mundo, mas chegamos notadamente ao ponto de agirmos como soberanos
tiranos do planeta, escravizando outras formas de vida a nosso bel prazer, não
somente para sobrevivermos. Insistimos em caçar animais por esporte ou em sua
época de procriação, torturá-los para a doma ou para o entretenimento,
arrancarmos sua pele ainda em vida, e acabamos com seu habitat natural,
forçando-os a se adaptarem a viverem de formas adversas a sua natureza. Há
poucos anos atrás condenávamos um homem que tratava uma outra etnia humana como
animais, e hoje tratamos da mesma forma os próprios animais. O que antes era “Nazismo”
hoje chamamos “Especismo”.
Será que estamos no caminho certo
esquecendo nosso passado e negligenciando nosso futuro? Vendo pelo ponto de
vista material ou espiritual, já passou da hora de voltarmos ao equilíbrio
natural e rumarmos juntos com a Mãe por uma estrada bela e eterna. Sem ela com
certeza decairemos mais ainda. O mundo dá voltas... a Terra há de se vingar.