sábado, 29 de outubro de 2011

Review: Blind Ride - Uma banda que não veio ao mundo a passeio


O ano de 2011 vem sendo um bom ano para o heavy metal aqui no Brasil, além do Inner Monster Out do Shadowside que já fiz um review, tivemos os lançamentos do Motion (Almah), do Animal (Dr.Sin), do Blunt Force Trauma (Cavalera Conspiracy) e de outros possíveis bons CDs que ainda não tive a oportunidade de ouvir. Uma banda que eu ainda não conhecia até semana passada, e que já é uma das minhas preferidas, é o Hibria! Tudo graças ao excelente álbum “Blind Ride”



Uma coisa que sempre me decepciona em um CD é quando a banda faz duas ou três músicas sensacionais e completa o álbum com várias outras músicas sem muita inspiração, ou então quando muitas músicas são fodas, mas são cheias de momentos ruins que quebram o clima. Nada disso acontece em “Blind Ride” A grande maioria das músicas são boas do começo ao fim e, apesar de seguir um estilo bem definido, cada uma tem seus momentos que as distinguem entre si, fazendo com que seja difícil de gostar de apenas uma ou outra.

Não dá pra encaixar Blind Ride em qualquer outro estilo que não seja o puro heavy metal, por mais que existam várias influências de power, progressivo e thrash, o clima do CD é de puro heavy. As linhas de vocal são incríveis e se encaixam com os riffs de forma quase que “orgânica”. A variedade de melodias deste álbum é rara, cada música tem um momento especial que te chama a atenção, o Hibria tem tudo pra fazer história no heavy metal nacional e já vem fazendo.



Não tenho dúvidas que este é um dos melhores CDs que ouvi ultimamente, gostei muito da “Sigh of Blindness”, da “Nonconforming minds” e da “Shoot me Down”. Mas é muito difícil falar que essas são as melhores, pois estão no mesmo nível do resto do álbum. Blind Ride vale a pena ser ouvido na íntegra, coisa que ultimamente é cada vez mais raro.


Um comentário:

  1. É... Hibria é uma grande banda do metal nacional que deve ser olhada de perto. Já ouvi esse CD, mas não vi nada de mais nele. Achei bem parecido com o segundo (o que mais gostei da banda). Acho que o Iuri grita demais, onde não era pra gritar. É só meu gosto pessoal, mas acho o cara um ótimo vocalista. Vou ver se ouço denovo esse CD pra talvez mudar de opinião. Acho o segundo, o "The Skull Collectors" um disco muito foda. Apesar de achar, como disse, que ele grita demais tb no segundo CD. Já a participação dele no Soulspell II... Eu fico contando os segundos pra ouvir a voz dele e do Nando Fernandes.

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